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Parceria Público Privada contribui para a conservação de parques nacionais

O Brasil tem 74 parques nacionais e 11 concessões para Parceria Público Privada (PPI) que contribuem para a gestão governamental dos espaços e para a preservação do meio ambiente. Os benefícios e os desafios  dessa parceria foram debatidos no painel Modelos de gestão de infra-estruturas naturais como motores da mobilização de recursos privados durante a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura, nesta quarta-feira (26), em Foz do Iguaçu, no estado brasileiro do Paraná.

O conceito de infraestrutura natural envolve a conservação, manejo e restauração de ecossistemas  como parques e florestas. Segundo Carla Guaitaneli, coordenadora nacional de uso público do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Brasil tem 173,5 milhões de hectares de área protegida com a gestão do governo federal e a ideia é manter esse patrimônio conservado com o apoio da iniciativa privada.

Essas parcerias auxiliam uma diversidade de experiências em todos os biomas brasileiros. O nosso desafio é conseguir mais visitantes para os nossos parques e assim atrair o setor privado”, afirmou.

O país ainda tem poucos parques com mais de 500 mil visitantes por ano, a maioria tem 10 mil por ano. Além do mais, nem todas as paisagens têm cataratas como o Parque Nacional do Iguaçu, no entanto, mesmo assim, todos os parques são interessantes e tem belezas naturais.

Munir Calaca, CEO da Urbi, empresa parceira do governo federal na gestão do Parque Nacional do Iguaçu, concorda que é preciso estimular as pessoas a visitarem os parques, criar um ambiente em que famílias possam ir aos finais de semana e incutir o hábito da visitação nas novas gerações. Para ele, o setor privado traz um legado na tomada de decisão rápida e contribui com o desenvolvimento do turismo.

Em 2023, nós recebemos mais de 24 mil alunos de escola pública em projetos de educação ambiental. É importante para disseminar a consciência e investir em novas gerações o que vai determinar o nosso sucesso.

Munir Calaca citou ainda que 70% dos fornecedores do Parque são regionais e 10% dos funcionários são estrangeiros, o que mostra que a Parceria Público Privada  pode contribuir para um desenvolvimento sustentável com crescimento econômico.

Já Renato Rosenberg, diretor de concessões do Serviço Florestal Brasileiro, explicou que existe um equilíbrio entre o interesse do setor econômico e a necessidade de conservação das florestas. O setor privado não pode explorar madeira de uma determinada espécie, como castanheiras, por exemplo. Além de uma série de restrições, como não ter concessões  em áreas de terras indígenas e comunidades quilombolas, e um monitoramento diário que é feito nas florestas que recebem concessões de Parceria Público Privada.