Informações de Contato

icon_widget_image Seg-Sex: 8:00 às 18:00h icon_widget_image Edifício íon - SGAN, QD 601, CJ H, SALA 2008 - ASA NORTE - BRASÍLIA-DF. CEP: 70.830-018 icon_widget_image (61) 99463-0421 (61) 99146-4219 icon_widget_image administrativo@anetrams.com.br

5 países transformaram sua infraestrutura nos últimos anos

Infraestrutura boa é uma das características de países ricos, mas há economias em desenvolvimento que vêm investindo muito para transformar esse panorama. 

Para aumentar a competitividade e a produtividade das empresas, o Brasil precisa investir em diversos pilares econômicos, inclusive na infraestrutura. Na edição de 2023 do Ranking de Competitividade Mundial, elaborado pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento Gerencial (IMD, em inglês), o Brasil ocupa a 60ª posição geral em uma lista composta por 64 nações. Especificamente no quesito de infraestrutura, o país é o 55º colocado.

Na última década, o Brasil investiu em média menos de 2% do PIB por ano em infraestrutura – isto é, menos de R$ 200 bilhões anuais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta que seria preciso pelo menos dobrar esse montante de investimento no setor, por um período de duas décadas, para que o país consiga manter sua atual infraestrutura e superar os gargalos.

Com bons índices de mobilidade urbana, transporte, saneamento, conectividade e energia, o Brasil estabelecerá um ambiente de negócios mais favorável e atrativo de investimentos, assim como garantirá a expansão do número de empregos e um nível maior de competitividade.

Como a melhor forma de provar um ponto é apresentar exemplos funcionais, conheça cinco países que passaram por transformações consideráveis e seguem investindo na infraestrutura.

México

Assim com o Brasil, o México lida com diversos entraves de infraestrutura, mas nos últimos anos o país tem direcionado esforços para superar os desafios, e uma das áreas com maior desenvolvimento é a mobilidade urbana. A capital, Cidade do México, conta com ônibus, trens suburbanos e metrô (225km), além de ter programas que incentivam a descarbonização, como o “Ecobici” e o “Hoy no Circula”.

Além disso, de acordo com uma estimativa apresentada pela CNI no estudo Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização, para equiparar a infraestrutura de transportes das 15 principais regiões metropolitanas nacionais ao padrão da Cidade do México e Santiago, o Brasil precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em mobilidade urbana.

Chile

Como falamos de sua capital, também vale destacar um outro setor de sucesso do Chile: o saneamento básico. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, em inglês), divulgados em 2022, 95% da população do Chile têm acesso a esgoto tratado – a título de comparação, no Brasil esse número é de apenas 50%.

Para o saneamento chileno chegar ao padrão de qualidade atual, foi necessário estabelecer mudanças pontuais ao longo dos anos. Primeiramente, durante os anos de 1988 e 1990 as empresas regionais e públicas foram transformadas em sociedades anônimas abertas, conquistando maior autonomia. Em seguida, entre 1991 e 1994 ocorreu a segunda fase da modernização, na qual as empresas públicas tornaram-se financeiramente sustentáveis, rentáveis e mais eficientes. Já a terceira fase (1995-2006) foi marcada pela privatização do setor.

Panamá

Já no Panamá, uma das áreas com melhor infraestrutura é a do transporte aéreo. Posicionado entre a América do Norte e a América do Sul, e às margens do Caribe, o país atua como um dos principais hubs do continente. O Aeroporto Internacional de Tocumen, localizado na capital, tem um grande fluxo de passageiros, com um registro de 15,7 milhões no ano passado.

Com todo esse potencial, o Governo do Panamá investiu, em 2013, mais de U$ 877,7 milhões na infraestrutura dos aeroportos. Com isso, o país permaneceu como um dos 10 melhores do mundo em termos de qualidade de transporte aéreo, segundo o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial (FEM), divulgado em 2019.

Omã

No Oriente Médio, uma nação com altos padrões de infraestrutura é Omã. No quesito rodoviário, por exemplo, a região é referência. De acordo com o Relatório de Competitividade Global, o país é o 15º melhor do mundo em termos de conectividade de rodovias, além de ter uma avaliação de 5.7 (em uma escala de 1 a 7) em relação à qualidade das rodovias.

Para manter o padrão estabelecido, este ano o ministro dos Transportes, Comunicações e Tecnologias da Informação, Said Bin Hamoud Al Maawali, declarou que serão investidos U$ 2,6 bilhões na infraestrutura rodoviária de Omã. A iniciativa visa construir novas rodovias e expandir antigas, bem como pretende realizar um gerenciamento das estradas de forma digitalizada.

Marrocos

A infraestrutura do Marrocos passa por um processo de ascensão, com um setor energético bem desenvolvido e uma constante expansão digital. Em termos de conectividade, o Banco Mundial apontou que, em 2021, 88% da população regional utilizava internet. Além disso, dados da União Internacional de Telecomunicação (UIT) demonstram que a rede 4G do país alcança até 98% dos marroquinos, independentemente de serem assinantes ou não.

No início dos anos 2000, a internet ainda era pouco disseminada na região. Contudo, o governo marroquino investiu no ramo de telecomunicações e conectividade, com o intuito explorar o potencial dessa vertente. Uma das iniciativas tomadas foi o desenvolvimento do “Marrocos Numérico 2013”, um plano estratégico responsável por ditar mudanças significativas na infraestrutura digital do país, como a expansão do acesso à internet, a criação de serviços de governança eletrônica, o aumento de vagas de emprego na área, entre outras.

Fonte: Portal da Indústria